domingo, 29 de abril de 2012

Derrota na bola, eliminação normal

Uns podem aí dizer que o juiz beneficiou o Santos disciplinarmente por ter fingido não ver uma série de faltas nos jogadores são-paulinos e ser mais rigoroso com os mesmos quando um menino da Vila ia pro chão. Outros dirão que o São Paulo só fez um gol porque estava impedido. É fato! Mas também é fato que só não empatou no primeiro tempo porque William José mostrou a importância do Luis Fabiano. A principal função do camisa 9, hoje, é impedir que William entre em campo. Lento, sem noção de passe e posicionamento. Prova desse posicionamento fraco é a jogada do gol impedido. Em outros lances, comprometeu ataques promissores iniciados por Lucas ou Cícero.



Como um todo, o São Paulo passou longe de jogar mal. Passou longe de marcar, também. Exceto por uma cabeçada na trave do, hoje infeliz, Paulo Miranda. Paulo vinha fazendo boas partidas. Contra times pequenos, é verdade, mas vinha bem. Hoje falhou no pênalti e falhou no lance do segundo gol, dando o bote no Neymar de primeira. Jadson também com seu joguinho lento e sem criatividade.

Lucas jogou bem até onde deu. Estava bem marcado pela cobertura que Arouca fazia por aquele lado, além de não ter apoio do Piris que marcava, e bem, o Neymar. Piris tomou um primeiro cartão amarelo injusto. Porém, tão injusto como não ter tomado cartão logo na primeira falta que fez no camisa 11 do Santos.

Dênis viveu um dia de Júlio César, de Deola e que todo goleiro vive na vida. Para ele, Dênis, não machuca tanto, acho. Sabe que voltará ao banco quando Ceni voltar e quando ele retornar ao gol são-paulino, já terão esquecido essa falha de hoje.

Mérito total ao Neymar. Nenhum ao estilo de jogo do Santos. Cozinhou a partida durante os 90 minutos, mas quando chegou, soube fazer. Exatamente ao contrário do Tricolor que, novamente, para nas semifinais do Paulista. O que preocupa não é a eliminação do Paulista. O que preocupa é que não é a primeira vez que o São Paulo tem erros grotescos na zaga, mas hoje pegou aquele que não perdoa falhas.



Contra o Bragantino, o 4 a 1 foi enganoso se parar para pensar que, quando estava 2 a 1, aconteceram dois lances em que o time de Bragança chegou na cara do gol e quase empatou. Curiosamente, Dênis salvou. E é esse tipo de momentos que preocupam para a sequência da Copa do Brasil.

De resto, resultado normal. Clássico, 3 a 1, nada de goleada, nada de SHOW do time da Vila, nada de vergonhoso para o São Paulo. Exceto, Dênis, que terá uma semana complicada até o jogo e quarta-feira contra a Ponte.

Imagens: GloboEsporte.com

Um comentário:

Rapha Maslionis =) disse...

Fala Paulinho!
Muito bom o post. Mas discordo em algumas partes.
Venceu o time que jogou melhor, que deu um show tático no SPFC.
Acho que nosso maior problema, além da zaga, é o banco de reservas.
Não temos um elenco!
Temos 10 jogadores titulares que suam a camisa e mostram mais raça que os últimos times do SPFC.
Mas chega uma hora que precisa mudar. Aí o Leão olha pro banco e faz o de sempre... Fernandinho neles!
Jogador que finaliza mal, passa mal e quando faz uma boa jogada pela linha de fundo, não tem frieza para simplesmente rolar a bola pro meio da área.
Enquanto não houver mudanças radicais na diretoria, isso se refletirá no time.
A maior falha não foi a do Dênis, a maior falha não tem sido as derrotas.
A maior derrota do SPFC nos últimos anos, foi para o CONFORMISMO.

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