Uns podem aí dizer que o juiz beneficiou o Santos disciplinarmente por ter fingido não ver uma série de faltas nos jogadores são-paulinos e ser mais rigoroso com os mesmos quando um menino da Vila ia pro chão. Outros dirão que o São Paulo só fez um gol porque estava impedido. É fato! Mas também é fato que só não empatou no primeiro tempo porque William José mostrou a importância do Luis Fabiano. A principal função do camisa 9, hoje, é impedir que William entre em campo. Lento, sem noção de passe e posicionamento. Prova desse posicionamento fraco é a jogada do gol impedido. Em outros lances, comprometeu ataques promissores iniciados por Lucas ou Cícero.
Como um todo, o São Paulo passou longe de jogar mal. Passou longe de marcar, também. Exceto por uma cabeçada na trave do, hoje infeliz, Paulo Miranda. Paulo vinha fazendo boas partidas. Contra times pequenos, é verdade, mas vinha bem. Hoje falhou no pênalti e falhou no lance do segundo gol, dando o bote no Neymar de primeira. Jadson também com seu joguinho lento e sem criatividade.
Lucas jogou bem até onde deu. Estava bem marcado pela cobertura que Arouca fazia por aquele lado, além de não ter apoio do Piris que marcava, e bem, o Neymar. Piris tomou um primeiro cartão amarelo injusto. Porém, tão injusto como não ter tomado cartão logo na primeira falta que fez no camisa 11 do Santos.
Dênis viveu um dia de Júlio César, de Deola e que todo goleiro vive na vida. Para ele, Dênis, não machuca tanto, acho. Sabe que voltará ao banco quando Ceni voltar e quando ele retornar ao gol são-paulino, já terão esquecido essa falha de hoje.
Mérito total ao Neymar. Nenhum ao estilo de jogo do Santos. Cozinhou a partida durante os 90 minutos, mas quando chegou, soube fazer. Exatamente ao contrário do Tricolor que, novamente, para nas semifinais do Paulista. O que preocupa não é a eliminação do Paulista. O que preocupa é que não é a primeira vez que o São Paulo tem erros grotescos na zaga, mas hoje pegou aquele que não perdoa falhas.
Contra o Bragantino, o 4 a 1 foi enganoso se parar para pensar que, quando estava 2 a 1, aconteceram dois lances em que o time de Bragança chegou na cara do gol e quase empatou. Curiosamente, Dênis salvou. E é esse tipo de momentos que preocupam para a sequência da Copa do Brasil.
De resto, resultado normal. Clássico, 3 a 1, nada de goleada, nada de SHOW do time da Vila, nada de vergonhoso para o São Paulo. Exceto, Dênis, que terá uma semana complicada até o jogo e quarta-feira contra a Ponte.
Imagens: GloboEsporte.com
domingo, 29 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
A pior profissão do mundo
Não é porque eu fiz um TCC sobre um goleiro espetacular como o Sr. Valdir de Moraes, arqueiro da Primeira Academia de Futebol do Palmeiras, que eu tenho toda a autoridade para falar sobre a posição. No entanto, falando com o próprio ex-goleiro e com Carlos Pracidelli, dá para ter uma noção do que é DE FATO ser um jogador da posição.
Ganhar o respeito de uma torcida sendo goleiro é algo que só vem após anos, títulos e boas atuações em jogos decisivos. Hoje vemos, por exemplo, um Ronaldinho Gaúcho que é um baladeiro, desgraçado, mala, chinelinho o campeonato todo, mas que faz um gol contra o Vasco num domingo qualquer e vira o heroi rubro-negro.
Curiosamente, os quatro grandes de São Paulo têm goleiros jovens e, alguns deles, têm uma responsabilidade absurda de substituir um ídolo do clube ou, simplesmente, tentar se consolidar no time principal. Aqui vai minha leiga análise dos atuais donos da camisa 1 dos grandes:
Rafael
Quando pensei no post, quis fazer como se fosse um ranking, classificando do mais aparentemente preparado, para o menos. Ou do que vive melhor fase para o que vive pior. Começando pelo goleiro do Santos, Rafael Cabral, fica difícil definir um estilo ou algo que o marque como um indiscutível arqueiro. Cabral entrou na mídia após ter a perna fraturada por Domingos (nem me pergunte como isso foi possível). Depois da saída do Felipe, campeão da Copa do Brasil, e imortal "mão-de-alface", pouco teve trabalho em um time que já tinha um ataque avassalador e uma defesa que foi se ajeitando com a chegada de Muricy Ramalho.
Não conseguimos sequer lembrar de uma falha clamorosa de Rafael em algum jogo importante do Santos e costumamos lembrar de defesas que, em momentos de pane do time da Vila, significavam a garantia de um placar magro de um dia atípico do Peixe. No entanto, não vejo como um goleiro absoluto, já que é difícil ser destaque de algum jogo que tenha a presença do Neymar. A única coisa que já vi reclamarem dele é que em algumas cobranças de falta, Rafael demora para tomar a decisão de pular na bola. Fora isso, nada que chame muita atenção.
Dênis
Talvez o mais "injustiçado" de todos. Depois da aposentadoria do Marcos, a imprensa, torcedores rivais e até são-paulinos, fazem campanha para que o Rogério se aposente. Não acharia de todo mal, já que Ceni encerraria a carreira "por cima" com a questão dos 100 gols e o fato de ser inconstestável com a camisa 1 (01) do Tricolor. A lesão no ombro pode dar fim à carreira de Rogério, mas todos ainda contam que o time está desfalcado, entendendo Dênis como um interino.
Tecnicamente, Dênis beira a perfeição. Tem boa reposição de bola, demonstrou bons reflexos em várias partidas e sai razoavelmente bem do gol, tanto para fechar o ângulo do atacante, como em cruzamentos para a área. Só que aí vem o fator que dá saudade do Rogério. Dênis é omisso. O único momento em que fala com o time é na formação da barreira. Não sei se por respeito ao titular ou por não se sentir na autoridade de gritar, o camisa 22 parece apenas mais um membro da zaga e sequer aspira a um líder o setor, como se espera de um goleiro. Nenhuma falha clamorosa, mas nenhum jogo importante que passaram pelas mãos dele.
Deola
A tão famosa academia de goleiros passou por um momento turbulento depois da aposentadoria de Marcos. Apesar do "santo" não estar jogando com frequência nos últimos anos, dando espaço para Deola e Bruno, a torcida palmeirense sempre escalava a equipe com o camisa 12 debaixo das traves. Nesse caso, não há tanto problema para a "substituição" porque ele já vinha jogando há algum tempos.
Deola também é outro que não apresenta falhas GRAVES, embora no último jogo contra o Guarani tenha falhado em, pelo menos, dois dos três gols bugrinos. No primeiro gol, inclusive, um dos principais defeitos do goleiro: a saída do gol. No gol do Fumagalli (escanteio muito bem batido, diga-se), o goleiro palmeirense parece esperar que a bola chegue até ele, mas aí é enganado pela curva da bola. Em outros jogos, já aconteceram lances parecidos, mas como tem boa envergadura, Deola conseguiu dar um tapa e tirar a bola da área. Já no terceiro gol, a falha "mão-de-alface", mas acho que nesse, foi apenas uma exceção. Nem sempre vejo lances desse tipo envolvendo o Deola.
Julio Cesar
Ah, o Julio Cesar! Última rodada de 2010 contra o Goiás, final do Paulistão contra o Santos em 2011 e quartas de final contra a Ponte Preta no Paulistão 2012. Julio tem um grande problema para se firmar na camisa 1 do Corinthians: tem cara de paga-lanche, cara de bonzinho... Para quem já teve Ronaldo no gol, aquele maluco que se jogava para todo lado e chamava a torcida, ou até mesmo Dida, que mais parecia um muro até pela expressão facial, o atual camisa 1 do Corinthians não tem o perfil que a torcida quer para um goleiro.
Porém, em outras partidas, em tese, menos importantes, Julio Cesar opera certos "milagres". Mas acontece que a síndrome dos goleiros o ataca ferozmente. Se Julio falhar em qualquer momento, será execrado pela maioria dos torcedores. O que o deixa longe dos outros três deste post é que Deola ainda tem crédito por ser da casa e tudo mais, Rafael ainda não teve uma grande falha e Dênis é tratado como interino.
O goleiro corintiano é um dos mais corintianos de verdade do elenco. Pelo menos é o que se diz por aí. Revelado no terrão, o cara que torce dentro de campo, como Marcos e Rogério Ceni torcem para Palmeiras e São Paulo, respectivamente. Só que, veja, não tem como ser um torcedor dentro de campo e assim ganhar a torcida. Ainda mais se você não apresenta segurança sequer para bater um tiro de meta.
Julio Cesar está abalado com as falhas desse domingo e isso só vai trazer mais problemas para ele. Julio sabe que a primeira bola que soltar contra o Emelec, seja aqui no Pacaembu ou no Equador, com o Corinthians ganhando, perdendo ou empatando, ouvirá a torcida pegar no seu pé. Sabe que, para se redimir, precisará operar um milagre na final da Libertadores e garantir o título inédito dos alvinegros. Ou seja, ele sabe que escalou pela parede de um buraco durante todo o Brasileirão 2011 e uma falha o fez escorregar até o fundo dele novamente.
Não sei o que seria mais correto para o Tite. Ele poderia tirar o Julio Cesar e colocar o Cassio por causa do momento do camisa 1, mas isso poderia fazer o técnico perder o grupo ou acabar de vez com a carreira do Julio. Ou ele mantem o goleiro e torce para que ele se recupere e não coloque um projeto todo a perder por causa da sua falta de confiança. Minha opinião: Coloca o Cassio lá e põe a culpa da altitude e na estatura do Julio. No jogo do Pacaembu, Julio Cesar volta para seu teste de fogo e, uma possível classificação, pode limpar um pouco mais a barra do goleiro.
Ganhar o respeito de uma torcida sendo goleiro é algo que só vem após anos, títulos e boas atuações em jogos decisivos. Hoje vemos, por exemplo, um Ronaldinho Gaúcho que é um baladeiro, desgraçado, mala, chinelinho o campeonato todo, mas que faz um gol contra o Vasco num domingo qualquer e vira o heroi rubro-negro.
Curiosamente, os quatro grandes de São Paulo têm goleiros jovens e, alguns deles, têm uma responsabilidade absurda de substituir um ídolo do clube ou, simplesmente, tentar se consolidar no time principal. Aqui vai minha leiga análise dos atuais donos da camisa 1 dos grandes:
Rafael
Quando pensei no post, quis fazer como se fosse um ranking, classificando do mais aparentemente preparado, para o menos. Ou do que vive melhor fase para o que vive pior. Começando pelo goleiro do Santos, Rafael Cabral, fica difícil definir um estilo ou algo que o marque como um indiscutível arqueiro. Cabral entrou na mídia após ter a perna fraturada por Domingos (nem me pergunte como isso foi possível). Depois da saída do Felipe, campeão da Copa do Brasil, e imortal "mão-de-alface", pouco teve trabalho em um time que já tinha um ataque avassalador e uma defesa que foi se ajeitando com a chegada de Muricy Ramalho.
Não conseguimos sequer lembrar de uma falha clamorosa de Rafael em algum jogo importante do Santos e costumamos lembrar de defesas que, em momentos de pane do time da Vila, significavam a garantia de um placar magro de um dia atípico do Peixe. No entanto, não vejo como um goleiro absoluto, já que é difícil ser destaque de algum jogo que tenha a presença do Neymar. A única coisa que já vi reclamarem dele é que em algumas cobranças de falta, Rafael demora para tomar a decisão de pular na bola. Fora isso, nada que chame muita atenção.
Dênis
Talvez o mais "injustiçado" de todos. Depois da aposentadoria do Marcos, a imprensa, torcedores rivais e até são-paulinos, fazem campanha para que o Rogério se aposente. Não acharia de todo mal, já que Ceni encerraria a carreira "por cima" com a questão dos 100 gols e o fato de ser inconstestável com a camisa 1 (01) do Tricolor. A lesão no ombro pode dar fim à carreira de Rogério, mas todos ainda contam que o time está desfalcado, entendendo Dênis como um interino.
Tecnicamente, Dênis beira a perfeição. Tem boa reposição de bola, demonstrou bons reflexos em várias partidas e sai razoavelmente bem do gol, tanto para fechar o ângulo do atacante, como em cruzamentos para a área. Só que aí vem o fator que dá saudade do Rogério. Dênis é omisso. O único momento em que fala com o time é na formação da barreira. Não sei se por respeito ao titular ou por não se sentir na autoridade de gritar, o camisa 22 parece apenas mais um membro da zaga e sequer aspira a um líder o setor, como se espera de um goleiro. Nenhuma falha clamorosa, mas nenhum jogo importante que passaram pelas mãos dele.
Deola
A tão famosa academia de goleiros passou por um momento turbulento depois da aposentadoria de Marcos. Apesar do "santo" não estar jogando com frequência nos últimos anos, dando espaço para Deola e Bruno, a torcida palmeirense sempre escalava a equipe com o camisa 12 debaixo das traves. Nesse caso, não há tanto problema para a "substituição" porque ele já vinha jogando há algum tempos.
Deola também é outro que não apresenta falhas GRAVES, embora no último jogo contra o Guarani tenha falhado em, pelo menos, dois dos três gols bugrinos. No primeiro gol, inclusive, um dos principais defeitos do goleiro: a saída do gol. No gol do Fumagalli (escanteio muito bem batido, diga-se), o goleiro palmeirense parece esperar que a bola chegue até ele, mas aí é enganado pela curva da bola. Em outros jogos, já aconteceram lances parecidos, mas como tem boa envergadura, Deola conseguiu dar um tapa e tirar a bola da área. Já no terceiro gol, a falha "mão-de-alface", mas acho que nesse, foi apenas uma exceção. Nem sempre vejo lances desse tipo envolvendo o Deola.
Julio Cesar
Ah, o Julio Cesar! Última rodada de 2010 contra o Goiás, final do Paulistão contra o Santos em 2011 e quartas de final contra a Ponte Preta no Paulistão 2012. Julio tem um grande problema para se firmar na camisa 1 do Corinthians: tem cara de paga-lanche, cara de bonzinho... Para quem já teve Ronaldo no gol, aquele maluco que se jogava para todo lado e chamava a torcida, ou até mesmo Dida, que mais parecia um muro até pela expressão facial, o atual camisa 1 do Corinthians não tem o perfil que a torcida quer para um goleiro.
Porém, em outras partidas, em tese, menos importantes, Julio Cesar opera certos "milagres". Mas acontece que a síndrome dos goleiros o ataca ferozmente. Se Julio falhar em qualquer momento, será execrado pela maioria dos torcedores. O que o deixa longe dos outros três deste post é que Deola ainda tem crédito por ser da casa e tudo mais, Rafael ainda não teve uma grande falha e Dênis é tratado como interino.
O goleiro corintiano é um dos mais corintianos de verdade do elenco. Pelo menos é o que se diz por aí. Revelado no terrão, o cara que torce dentro de campo, como Marcos e Rogério Ceni torcem para Palmeiras e São Paulo, respectivamente. Só que, veja, não tem como ser um torcedor dentro de campo e assim ganhar a torcida. Ainda mais se você não apresenta segurança sequer para bater um tiro de meta.
Julio Cesar está abalado com as falhas desse domingo e isso só vai trazer mais problemas para ele. Julio sabe que a primeira bola que soltar contra o Emelec, seja aqui no Pacaembu ou no Equador, com o Corinthians ganhando, perdendo ou empatando, ouvirá a torcida pegar no seu pé. Sabe que, para se redimir, precisará operar um milagre na final da Libertadores e garantir o título inédito dos alvinegros. Ou seja, ele sabe que escalou pela parede de um buraco durante todo o Brasileirão 2011 e uma falha o fez escorregar até o fundo dele novamente.
Não sei o que seria mais correto para o Tite. Ele poderia tirar o Julio Cesar e colocar o Cassio por causa do momento do camisa 1, mas isso poderia fazer o técnico perder o grupo ou acabar de vez com a carreira do Julio. Ou ele mantem o goleiro e torce para que ele se recupere e não coloque um projeto todo a perder por causa da sua falta de confiança. Minha opinião: Coloca o Cassio lá e põe a culpa da altitude e na estatura do Julio. No jogo do Pacaembu, Julio Cesar volta para seu teste de fogo e, uma possível classificação, pode limpar um pouco mais a barra do goleiro.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Palpites para a fase final da Libertadores
Finalmente a Libertadores começa de verdade! Os times considerados mais fracos e despreparados já estão fora e o Flamengo conseguiu a proeza de ser eliminado junto. Unión Española é um time que desconheço, mas imagino que tenha levado a competição mais a sério que o Flamengo, por isso, acredito que está mais preparado que o time da Gávea. Enfim, vamos aos confrontos:
Fluminense x Internacional
O Internacional decidirá todos os jogos fora de casa. O que, para ele Internacional, não significa NADA. Ano passado foi eliminado pelo Peñarol (desclassificado na primeira fase esse ano) dentro do Beira-Rio. Provavelmente, um dos melhores confrontos das oitavas de final e, por isso, não dá para cravar um vencedor. Se eu pudesse dar um palpite, apostaria no Fluminense porque considero que o time é melhor e, por mais que seja bem irregular, demonstra uma força absurda em momentos de dificuldade. Inter vence no Beira-Rio, Flu vence no Engenhão e leva nos pênaltis.
Corinthians x Emelec
Corinthians, Libertadores, piada pronta. No entanto, esse adversário merece uma atenção especial, principalmente pelo que fez para se classificar no grupo do Flamengo. Ok, o time do Joel foi MUITO mal nos seus jogos e praticamente SE eliminou da competição, mas no fio de esperança que teve, o Emelec venceu dois jogos de virada e conseguiu a classificação contra o Olímpia no Paraguai. Olímpia, querendo ou não, tricampeão das Américas. Corinthians decide no Pacaembu, não dá para saber até onde isso é bom. Uma derrota no Equador pode deixar o time naquela pressão já conhecida, mas o time desse ano PARECE mais preparado que os de outros anos. O que também não significa que será campeão. Corinthians empata lá e vence aqui.
Santos x Bolivar
Parece que o Muricy aprendeu como se joga competições de mata-mata e sabe exatamente aonde pode tirar o pé do acelerador. Tendo Neymar na equipe fica bem complicado imaginar que o Santos caia para um time tão abaixo da média quanto o Bolivar. Santos deve vencer lá e aqui. Sem surpresas.
Unión Española x Boca Juniors
Unión Española passou em um grupo apertadíssimo junto com Bolivar, Junior Barranquilla e Universidade Católica. Ou seja, pegou uma chave bem complicada para si, mas que qualquer brasileiro teria passado com o pé nas costas. Boca Juniors teve certas dificuldades no meio da competição, mas é copeiro demais. Boca vence em La Bombonera e empata no Chile.
Deportivo Quito x Universidad Chile
Universidad Chile perdeu alguns jogadores importantes como o Vargas, mas segue sendo um time muito bem montado, com um futebol para frente e deve ser tornar uma pesadelo para muitos times do "eixo" sulamericano. Decide em casa, mas deve liquidar a fatura já no Equador. Vence lá e no Chile.
Libertad x Cruz Azul
O último jogo que lembro do Libertad me traz lembranças de um time fraquinho, fraquinho que conseguiu eliminar um igualmente fraco São Paulo da Sulamericana. Creio que melhoraram o time, já que conseguiram passar com 13 pontos e sobrando, junto com o Vasco, em seu grupo. Cruz Azul mostrou ser um time muito aquém do que era a tempos atrás. O próprio Corinthians teve a chance de fazer 2, 3 a 0 no México. Libertad deve passar com um empate no México e uma vitória em Assunção.
Vélez Sarsfield x Nacional de Medellin
O Vélez continua sendo uma das camisas mais pesadas da América do Sul. A eliminação para o Peñarol no ano passado foi uma das coisas mais absurdas que vi na Libertadores, já que o Vélez jogou muito melhor, mas pareceu dar uma leve "pipocada" no segundo jogo. Time é rápido e bem organizado, mas deve ter trabalho com o franco atirador Nacional. Conhecemos times colombianos de sucesso, são sempre assim, se atiram ao ataque e se defendem como podem. Vélez passa com dois empates e mais gols feitos fora de casa.
Lanús x Vasco
O Lanús fez o que o corintiano viu como o melhor time do mundo contra o Olímpia, tricampeão das Américas. Bobo não é. Longe disso, é argentino. O Vasco enfrentará uma catimba que até Boca, River, San Lorenzo, Independiente passam quando jogam com o Lanús. Portanto, vencer em São Januário (ou Engenhão, nunca se sabe) é algo VITAL para se classificar. No entanto, só como palpite, acho que o Vasco deve empatar o jogo aqui e lá deve perder num jogaço de bola. Será o segundo brasileiro a dar adeus à Libertadores.
Se tudo isso realmente acontecer, além de eu ser considerado um visionárioe contratado pela Fox Sports para narrar os jogos por acertar os classificados, as quartas de final ficariam assim:
Fluminense x Boca Juniors - Reeditando a semifinal de 2008, Flu decide em casa.
Universidad Chile x Libertad - Chilenos decidem em casa.
Corinthians x Lanús - Aqui pode começar o problema do Corinthians, mas o fato de decidir em casa pode dar mais tranquilidade.
Santos x Vélez Sarsfield - Na minha opinião, a final que seria mais adequada para o ano passado. Embora eu ache que o Santos venceria de qualquer forma. Só acho que teria mais trabalho.
Fluminense x Internacional
O Internacional decidirá todos os jogos fora de casa. O que, para ele Internacional, não significa NADA. Ano passado foi eliminado pelo Peñarol (desclassificado na primeira fase esse ano) dentro do Beira-Rio. Provavelmente, um dos melhores confrontos das oitavas de final e, por isso, não dá para cravar um vencedor. Se eu pudesse dar um palpite, apostaria no Fluminense porque considero que o time é melhor e, por mais que seja bem irregular, demonstra uma força absurda em momentos de dificuldade. Inter vence no Beira-Rio, Flu vence no Engenhão e leva nos pênaltis.
Corinthians x Emelec
Corinthians, Libertadores, piada pronta. No entanto, esse adversário merece uma atenção especial, principalmente pelo que fez para se classificar no grupo do Flamengo. Ok, o time do Joel foi MUITO mal nos seus jogos e praticamente SE eliminou da competição, mas no fio de esperança que teve, o Emelec venceu dois jogos de virada e conseguiu a classificação contra o Olímpia no Paraguai. Olímpia, querendo ou não, tricampeão das Américas. Corinthians decide no Pacaembu, não dá para saber até onde isso é bom. Uma derrota no Equador pode deixar o time naquela pressão já conhecida, mas o time desse ano PARECE mais preparado que os de outros anos. O que também não significa que será campeão. Corinthians empata lá e vence aqui.
Santos x Bolivar
Parece que o Muricy aprendeu como se joga competições de mata-mata e sabe exatamente aonde pode tirar o pé do acelerador. Tendo Neymar na equipe fica bem complicado imaginar que o Santos caia para um time tão abaixo da média quanto o Bolivar. Santos deve vencer lá e aqui. Sem surpresas.
Unión Española x Boca Juniors
Unión Española passou em um grupo apertadíssimo junto com Bolivar, Junior Barranquilla e Universidade Católica. Ou seja, pegou uma chave bem complicada para si, mas que qualquer brasileiro teria passado com o pé nas costas. Boca Juniors teve certas dificuldades no meio da competição, mas é copeiro demais. Boca vence em La Bombonera e empata no Chile.
Deportivo Quito x Universidad Chile
Universidad Chile perdeu alguns jogadores importantes como o Vargas, mas segue sendo um time muito bem montado, com um futebol para frente e deve ser tornar uma pesadelo para muitos times do "eixo" sulamericano. Decide em casa, mas deve liquidar a fatura já no Equador. Vence lá e no Chile.
Libertad x Cruz Azul
O último jogo que lembro do Libertad me traz lembranças de um time fraquinho, fraquinho que conseguiu eliminar um igualmente fraco São Paulo da Sulamericana. Creio que melhoraram o time, já que conseguiram passar com 13 pontos e sobrando, junto com o Vasco, em seu grupo. Cruz Azul mostrou ser um time muito aquém do que era a tempos atrás. O próprio Corinthians teve a chance de fazer 2, 3 a 0 no México. Libertad deve passar com um empate no México e uma vitória em Assunção.
Vélez Sarsfield x Nacional de Medellin
O Vélez continua sendo uma das camisas mais pesadas da América do Sul. A eliminação para o Peñarol no ano passado foi uma das coisas mais absurdas que vi na Libertadores, já que o Vélez jogou muito melhor, mas pareceu dar uma leve "pipocada" no segundo jogo. Time é rápido e bem organizado, mas deve ter trabalho com o franco atirador Nacional. Conhecemos times colombianos de sucesso, são sempre assim, se atiram ao ataque e se defendem como podem. Vélez passa com dois empates e mais gols feitos fora de casa.
Lanús x Vasco
O Lanús fez o que o corintiano viu como o melhor time do mundo contra o Olímpia, tricampeão das Américas. Bobo não é. Longe disso, é argentino. O Vasco enfrentará uma catimba que até Boca, River, San Lorenzo, Independiente passam quando jogam com o Lanús. Portanto, vencer em São Januário (ou Engenhão, nunca se sabe) é algo VITAL para se classificar. No entanto, só como palpite, acho que o Vasco deve empatar o jogo aqui e lá deve perder num jogaço de bola. Será o segundo brasileiro a dar adeus à Libertadores.
Se tudo isso realmente acontecer, além de eu ser considerado um visionário
Fluminense x Boca Juniors - Reeditando a semifinal de 2008, Flu decide em casa.
Universidad Chile x Libertad - Chilenos decidem em casa.
Corinthians x Lanús - Aqui pode começar o problema do Corinthians, mas o fato de decidir em casa pode dar mais tranquilidade.
Santos x Vélez Sarsfield - Na minha opinião, a final que seria mais adequada para o ano passado. Embora eu ache que o Santos venceria de qualquer forma. Só acho que teria mais trabalho.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Palpites para a fase final do Paulistão
Só acho que o Guarani pode mesmo passar pelo Palmeiras porque joga em casa. É verdade que o gol legal do Henrique no final do jogo fez a diferença. No entanto, Palmeiras tem que se impor fora de casa, caralho. Senão, vai ficar pro resto da vida com as piadas de time pequeno. No entanto, meu palpite é que o Guarani passa. Sofrido, mas passa. Guarani 2 x 1 Palmeiras.
Santos passa e passa fácil. Mogi Mirim é um time sofrível que ganhou do Santos porque tava com reserva MESMO. Na época, o Ibson era um dos piores jogadores do time RESERVA do Santos. Hoje já evoluiu e briga (se já não conseguiu) pra ser titular com o fraco Henrique. Muricy, coloca time reserva (só com Neymar e Arouca) contra o Strongest que dá pra fazer 1 a 0 e ser primeiro. Para de chororô. No São Paulo você fez o mesmo teatrinho e foi eliminado dos dois. Não adianta de porra nenhuma. Santos 4 x 0 Mogi Mirim.
São Paulo passa pelo Bragantino. Com um futebol de dar nojo, mas vai passar. Provavelmente com algum gol de pênalti discutível ou irregular pra algum dos grandes, se for eliminado, chorar erros no NOSSO jogo. Lucas deve aparecer e arrebentar, mas aí tem que ver quando chegar na semi. Também acredito que tomaremos gol. São Paulo 2 x 1 Bragantino.
Corinthians vai passar no jeito "Corinthians" de sempre. Fará um jogo mais do que burocrático, colocará umas duas bolas na trave em chutes de fora da área ou em bolas alçadas e deve sofrer uma pressão da Ponte no fim do primeiro tempo. No segundo tempo, deve sair qualquer atacante pra entrar qualquer outro e o Corinthians fará o gol lá pelos 20, 30 minutos. Terminará assim e o Tite será o estrategista e o Corinthians será chamado de novo Barcelona e bla bla bla. Corinthians 1 x 0 Ponte Preta.
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